O cortisol é um hormônio produzido pelo corpo e que apresenta várias funções, contribuindo para o bom funcionamento do organismo.
Mas quando verificamos que estamos com cortisol alto? O que isso quer dizer? Quais são os riscos que esse achado traz para a nossa saúde e bem-estar?
Caso você não saiba a resposta para essas perguntas, não se preocupe!
Foi justamente para ajudá-lo a tirar todas essas dúvidas que preparamos este artigo. A seguir, entenda melhor sobre o assunto e descubra também quais são os melhores suplementos estabilizantes de cortisol!
O que é cortisol?
Como já mencionamos, o ele é um hormônio produzido pelo corpo, mais especificamente pelas glândulas suprarrenais, localizadas logo acima dos rins.
A função dele é auxiliar o organismo de diversas formas, controlando o estresse, reduzindo inflamações, contribuindo com o funcionamento do sistema imunológico, mantendo os níveis de açúcar constantes no sangue e os bons níveis de pressão arterial.
A substância é também conhecida como o “hormônio do estresse”, já que, quando nos estressamos, costumamos liberar uma quantidade de cortisol acima do normal em nosso organismo, resultando em várias consequências negativas, como veremos ao longo do artigo. No entanto, ele também é produzindo em maior escala em casos de grandes esforços físicos e deficiência nutricional.
É normal, que os níveis desse hormônio no sangue variem durante o dia, uma vez que estão relacionados com as atividades diárias e com a serotonina — neurotransmissor que atua no cérebro regulando o humor, bem-estar, sono, apetite, ritmo cardíaco, temperatura corporal etc.
Dessa forma, os níveis normais de cortisol ao acordamos é de cerca de 10 μg/dl, diminuindo ao longo do dia. Em caso de estresse, ele sobe para os 80 μg/dl.
Quais são as causas e consequências do cortisol alto?
Ele pode apresentar causas diferentes, como o consumo de corticoides por um período acima de 15 dias e aumento da produção desse hormônio nas glândulas suprarrenais, além de condições como estresse crônico, tumores, entre outras. Entre os sintomas do cortisol alto, listamos a seguir como os principais:
1. Perda de massa muscular
Uma das consequências da geração excessiva de cortisol pelo corpo é a queda nos índices de testosterona — que é um dos principais responsáveis pelo ganho de massa muscular. Além disso, o hormônio apresenta uma ação catabólica no organismo, ou seja, ele quebra os tecidos musculares e faz com que os músculos diminuam de tamanho. Esse é um sintoma que afeta, sobretudo, aquelas pessoas que treinam e/ou têm o objetivo de ganhar massa muscular.
2. Dificuldades para dormir
O cortisol é um hormônio essencial para dormirmos bem à noite, já que a substância é uma das responsáveis pela qualidade do sono. Uma noite mal dormida pode causar uma série de consequências negativas que afetam o funcionamento do nosso corpo, tanto a longo quanto a curto prazo. Entre as consequências negativas, estão o cansaço, a irritabilidade, a falta de disposição para as atividades do dia a dia, o mau humor etc.
3. Aumento de peso
A verdade é que muita gente tenta, mas não consegue perder peso de maneira adequada por conta da produção excessiva de cortisol. As glândulas suprarrenais estão envolvidas na manutenção dos níveis adequados de glicose e do nosso humor.
Logo, uma grande quantidade do hormônio no corpo pode fazer com que a pessoa acumule gordura e, até mesmo, sinta vontades incontroláveis de comer, por exemplo.
Aqui, uma característica importante a ser destacada é que, as pessoas que apresentam cortisol elevado acumulam gordura sobretudo na região abdominal. Ou seja, o indivíduo ganha peso, mas essa gordura fica concentrada na barriga, deixando os braços e as pernas com uma aparência próxima ao normal.
4. Síndrome de Cushing
O cortisol alto pode também ser responsável por desencadear a síndrome de Cushing, causando sintomas como aumento de peso rápido, acúmulo de gordura no rosto e na região abdominal, desenvolvimento de estrias vermelhas no corpo, pele oleosa e com tendência à acne, além de outros sintomas indesejáveis.
O diagnóstico da síndrome pode ser feito por meio de um exame de sangue, de urina ou ressonância magnética. No entanto, nem sempre é fácil chegar a essa conclusão, já que a doença é comumente confundida com outras condições, como obesidade, depressão etc. O tratamento, por sua vez, é focado na eliminação da causa da doença.
Por fim, é válido lembrar que, esses sintomas podem variar a depender da quantidade de cortisol liberada pelo corpo, do tempo pelo qual esses níveis permanecem altos na circulação sanguínea, das causas desse aumento e da concentração de outros hormônios produzidos também pelas glândulas suprarrenais.
Dessa forma, além dos sintomas já listados, podem ainda ocorrer os seguintes:
- fragilidade da pele, aumentando a ocorrência de feridas, manchas, estrias e acne devido à redução do colágeno e do efeito de cicatrização do corpo;
- aumento dos níveis de hormônios masculinos no corpo, o que, na mulher, pode causar sintomas indesejáveis como excesso de pelos no rosto, queda de cabelo etc;
- diabetes e altos níveis de açúcar no sangue, ao estimular a ação do fígado a produzir glicose;
- pressão alta, por causar retenção de sódio e líquidos, e aumentar a liberação de adrenalina na circulação;
- osteoporose, ao diminuir a absorção de cálcio pelo corpo e a redução do colágeno;
- problemas psicológicos e psiquiátricos, como ansiedade, depressão, síndrome do pânico etc.
Quais os melhores suplementos estabilizantes de cortisol?
A boa notícia é que é possível reverter o cortisol alto e regular a situação por meio de medidas, como a prática adequada de exercícios físicos, a adoção de uma dieta balanceada e a manutenção de boas noites de sono. Contudo, em grande parte dos casos, a situação pode ser melhor controlada com a ingestão de suplementos estabilizantes de cortisol, que devolvem ao corpo tudo aquilo que os altos níveis do hormônio tiraram. Entre os principais, podemos listar alguns a seguir.
1. Glutamina
A glutamina ajuda na redução da ação catabólica do cortisol, fazendo com que ele não precise quebrar o tecido muscular e diminuir o ganho de massa. Esse aminoácido é muito importante para a síntese de proteínas, por isso, pode ser bastante recomendado para atletas que fazem treinos com pesos.
2. Vitamina C
A vitamina C tem demonstrado efeitos benéficos na redução do cortisol alto, especialmente, após exercícios aeróbicos e com pesos. Um estudo feito com um grupo de atletas de levantamento de peso mostrou que consumir a vitamina, todos os dias durante duas semanas, fez com que eles apresentassem níveis de cortisol mais baixos que o grupo que não consumiu a substância.
3. Fosfatidilserina
A fosfatidilserina é uma substância derivada da soja que tem se mostrado uma grande auxiliar na redução do estresse e, consequentemente, na redução do cortisol no corpo, sobretudo após treinos. Além disso, ela ajuda também no combate de dores musculares e na recuperação mais rápida, melhorando o desempenho e a performance no dia a dia.
Como foi possível compreender, o cortisol é um hormônio que prepara o corpo para lidar com situações adversas. Embora ele seja de grande importância para o funcionamento do organismo, níveis muito altos da substância podem trazer diversas consequências negativas.
Para controlar a situação, é possível considerar, junto a um profissional, o consumo de suplementos estabilizantes de cortisol.
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